O que é a logística ?
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Gestão estratégica do transporte
O transporte é o principal componente do sistema logístico. Sua importância pode ser medida através de pelo menos três indicadores financeiros: custos, faturamento, e lucro. O transporte representa, em média, 60% dos custos logísticos, 3,5% do faturamento, e em alguns casos, mais que o dobro do lucro. Além disso, o transporte tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente o tempo de entrega, a confiabilidade e a segurança dos produtos.
Os custos de armazenagem na logística moderna
Uma das principais características da logística moderna é sua crescente complexidade operacional. Aumento da variedade de produtos, entregas mais frequentes, menores tempos de atendimento, menor tolerância a erros de separação de pedidos e pressões para redução dos níveis de estoque, são alguns dos principais drivers da complexidade. Uma das consequências deste fenómeno é que alguns componentes do custo logístico, até então pouco significativos, como por exemplo o de armazenagem, passam a ter uma participação importante. Tudo isto tem empurrado as empresas na direcção de um contínuo processo de modernização, tanto tecnológico, quanto gerencial. Na busca de alternativas de modernização referencial, uma importante pergunta que deve ser feita é: como estão sendo alocados esses custos que no passado eram pouco relevante, e que vem se tornando cada dia mais importantes?
A incapacidade de responder a esta pergunta, pode gerar nas empresas um sério problema de credibilidade das informações contábeis, com reflexos negativos sobre a qualidade do processo decisório. Um bom exemplo deste problema surge quando da decisão de continuidade, ou não, de uma determinada linha de produtos com base na sua rentabilidade. Uma alocação equivocada dos custos de armazenagem, tende a gerar um subsídio cruzado, que distorce a rentabilidade e pode resultar numa decisão equivocada sobre aquela linha de produtos.
A necessidade de uma alocação mais precisa e confiável tem como contrapartida uma maior sofisticação e complexidade contábil. Isto sinaliza a necessidade de ser criterioso no momento de decidir sobre o nível de detalhamento / sofisticação do sistema de custeio. Simplificações podem e devem ser feitas a fim de que o sistema de custeio não se torne demasiadamente caro e trabalhoso. Uma maior atenção deve ser dada na escolha dos critérios de alocação e nas suas revisões periódicas, que podem trazer benefícios significativos com pouco ônus para empresa.
É importante deixar clara a diferença entre custos de estoque e armazenagem. Serão considerados custos de armazenagem os que se referem ao acondicionamento dos bens e a sua movimentação, como por exemplo: aluguel do armazém, mão-de-obra, depreciação das empilhadeiras etc, enquanto, os custos referentes aos bens, produzidos ou comercializados, propriamente dito, como o custo financeiro de estoque e o custo de perdas – devido a roubo, obsolescência e avarias - serão tratados em outra oportunidade por serem classificados como de estoque.
Armazenagem e Sistema de Custeio
A atividade de armazenagem não vem sendo tratada com a devida atenção pelos sistemas de custeio, nem mesmo pelos sistemas gerenciais. Normalmente, esses custos são agrupados a um único centro de custos e alocados aos produtos, ou mesmo aos clientes, com base no faturamento ou no volume de vendas. Até mesmo as empresas que utilizam o sistema de custeio ABC (Activity Based Costing) tendem a alocar seus custos de armazenagem com base nos critérios de faturamento ou volume.
Essa prática de alocação sempre gerou distorções. No entanto, no passado, esses custos não eram tão relevantes e, portanto não tinham grande influência no resultado final. Hoje, a atividade de armazenagem vem ganhando importância e os seus custos se tornado mais relevantes, tanto na indústria, quanto no varejo.
As indústrias têm acompanhado a tendência de mercado de ampliar a gama de itens produzidos e aumentar a freqüência de entregas. Como resultado dessas transformações, ocorre um aumento do número de pedidos processados e a mudança no perfil desses pedidos. Grandes pedidos estão sendo substituídos por muitos pequenos pedidos com grande variedade de itens. Assim, torna-se necessário o investimento em novas tecnologias de gerenciamento, movimentação e separação de materiais, como sistemas WMS, transelevadores e sistemas automáticos ou semi-automáticos de picking.
No varejo, os custos de armazenagem também são bastante representativos. Não há dúvidas sobre a relevância dos custos associados ao espaço em gôndola e a reposição de mercadorias. No entanto, esses custos usualmente não são vistos como de armazenagem. Na realidade não importa se a empresa os considera, ou não, como de armazenagem, mas sim que a mesma metodologia de alocação pode ser utilizada com sucesso. Afinal estamos nos referindo a movimentação e acondicionamento de mercadorias.
Outra forte tendência do varejo é operar com depósitos centralizadores de estoque e com a prática de cross-docking, tornando mais expressivos os custos de armazenagem, relativamente aos custos de estoque, que tendem a se reduzir diante da centralização.
Além das transformações nos sistemas clássicos de armazenagem da indústria e do varejo, a necessidade por informações mais precisas vem fazendo com que os sistemas de custeio deixem de atender às expectativas. A busca por maior acurácia das informações surge da dificuldade de se gerenciar a carteira de produtos diante das pequenas margens de contribuição e da grande variedade de itens.
Para superar essas dificuldades é necessário que as melhorias dos sistemas de custeio sejam resultado do esforço conjunto do pessoal da armazenagem com a controladoria da empresa. É fundamental conciliar o conhecimento da operação com uma sólida base conceitual sobre custos. A metodologia de medição e alocação de custos, que será apresentada, pode ser utilizada não só para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de um sistema de custeio, mas também para cálculos de custos em situações específicas com a finalidade de apoiar decisões de médio e longo prazo.
Custos de armazenagem
A grande maioria dos custos de armazenagem – aluguel, mão de obra, depreciação de instalações e equipamentos de movimentação - são fixos e indiretos. Essas duas características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e a alocação de custos.
A elevada parcela de custos fixos na atividade de armazenagem faz com que os custos sejam proporcionais à capacidade instalada. Desta maneira, pouco importa se o armazém está quase vazio ou se está movimentando menos produtos do que o planejado. Ainda assim, a maior parte dos custos de armazenagem continuarão ocorrendo, pois, na sua grande maioria, estão associados ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, ao pessoal, e aos investimentos em tecnologia.
Para tornar a situação ainda mais complexa, é importante lembrar que a demanda pela atividade de armazenagem não é constante, nem ao longo dos meses, nem ao longo dos dias do mês ou da semana. Um exemplo claro disso é a concentração da expedição nos últimos dias do mês. Isto tende a levar ao super dimensionamento da capacidade para atender os dias de pico, ou, ao contrário, faz com que o armazém opere acima da sua capacidade, prejudicando o nível de serviço – através de falhas, avarias, e atrasos. Assim, medidas que venham amortecer essas variações na demanda, serão sempre positivas do ponto de vista da expedição. Principalmente quando as razões para os picos de demanda são induzidas por políticas internas como, por exemplo, cotas mensais de vendas, prazo para faturamento, falta de uma política de ressuprimento contínuo com os clientes etc.
O fato de os custos de armazenagem serem indiretos dificulta a sua alocação aos produtos e clientes, pois a alocação, neste caso, é realizada através de rateios, deixando-os sujeitos a distorções. Para minimizar as distorções é importante que:
- os itens de custos sejam contablizados de acordo com a sua função (movimentação, acondicionamento, administração) e não por contas naturais (depreciação, mão-de-obra);
- a alocação seja condizente com o real consumo de recursos na operação.
Custos de armazenagem
A grande maioria dos custos de armazenagem – aluguel, mão de obra, depreciação de instalações e equipamentos de movimentação - são fixos e indiretos. Essas duas características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e a alocação de custos.
1. Identificar os itens de custos – Nessa etapa, deve-se selecionar os itens de custos que serão considerados. Por exemplo: operadores de empilhadeira, supervisores, depreciação das empilhadeiras, custo de oportunidade das empilhadeiras, aluguel do armazém, depreciação dos racks e custo de oportunidade dos racks.
É importante que as contas não sejam agrupadas somente de acordo com a sua natureza - como depreciação, pessoal etc. -, pois neste caso se condicionaria a alocação de todas as contas a um único critério. Dessa forma, em vez utilizar uma única conta de depreciação, deve-se considerar separadamente a depreciação de cada ativo (empilhadeira, rack, palete etc.).
2. Cálculo dos itens de custos – Alguns itens, como salários, benefícios, manutenção, aluguel e outros, são obtidos com facilidade através da contabilidade. Outros itens, como a depreciação e o custo de oportunidade, precisam ser calculados de fato, conforme é exposto abaixo:
- Depreciação – segundo a visão gerencial, o tempo utilizado para depreciação não deve ser o tempo contábil legal, mas sim o de operação do ativo – quanto tempo a empresa utiliza um determinado ativo antes de substituí-lo. Assim, para calcular o valor mensal de depreciação, deve-se dividir a diferença entre o valor de aquisição e o residual pelo tempo (n meses) que a companhia irá utilizar o ativo (antes de trocá-lo).
- Custo de oportunidade – não existe na ótica contábil, pois não existe uma despesa associada a esse custo, mas sim uma perda de receita ocasionada pela imobilização de um capital. Uma empresa que tenha um armazém próprio não tem uma conta de aluguel. No entanto, deve ter um item de custo associado ao custo de oportunidade do imóvel, que representa o quanto a empresa ganharia se o vendesse e investisse o capital em outros projetos, ou caso resolvesse alugá-lo. Para cálculo do valor do custo de oportunidade, deve-se multiplicar o valor do ativo pela taxa de oportunidade da empresa - que normalmente varia entre 10 a 20% ao ano. Vale chamar a atenção que, para um ativo como a empilhadeira, deve-se considerar tanto o custo de depreciação como o de oportunidade.
3. Agrupar os itens de custos relativos a cada função (ou atividade) - O objetivo de agrupar os custos em funções ou atividades é facilitar a alocação desses custos na etapa seguinte. Por exemplo, a função de movimentação irá reunir itens de custos de diferentes contas naturais – pessoal, manutenção, depreciação – mas que estão todos direcionados ao mesmo objetivo, movimentar materiais, e assim podem ser alocados por um único critério de rateio, como número de paletes expedidos.
Quando a operação for relativamente simples, o sistema de custeio pode ser desenvolvido considerando as funções básicas da atividade de armazenagem. Já no caso de uma operação mais complexa, que movimenta produtos com características de acondicionamento ou movimentação muito distintas, pode ser necessário subdividir as funções em atividades. A seguir, serão abordas as funções básicas que devem ser consideradas:
a) A movimentação de materiais inclui a recepção e a expedição de mercadorias. Assim, devem ser agrupadas nessa função todos os itens de custos referentes a essas atividades, como por exemplo os custos associados a empilhadeiras, transelevadores, operadores de empilhadeira, supervisores da movimentação etc.
b) O acondicionamento de produtos se refere a estocagem do produto. Deve se ter em mente que esta função não engloba a movimentação. Esta função se refere apenas ao fato de o produto estar parado em estoque. Nesse caso, o produto estaria consumindo um espaço, não só de um armazém como também de um palete, de um contenedor, rack. Assim, teriam que ser agrupados os custos referentes ao espaço, como aluguel ou custo de oportunidade do armazém, e os itens referentes a ativos que estão sendo utilizados no acondicionamento do produto como paletes e racks.
No caso de produtos que necessitam de acondicionamento especial como os que devem ser mantidos em ambiente refrigerado, também devem ser considerados os custos com o equipamento de refrigeração e consumo de energia elétrica.
Pelo fato da função de acondicionamento estar ligada diretamente ao espaço físico, o grupo de custos dessa função é comumente chamado de custo da ocupação de espaço.
c) A função de administrar o fluxo de bens na realidade irá agregar os custos que não dizem respeito às funções anteriores por terem um caráter mais administrativo, como por exemplo os custos referentes ao gerente, à secretária, ao telefone, ao material de escritório etc.
4. Alocar custos a cada produto ou cliente - Uma vez agrupados segundo as funções (ou atividades) é necessário alocar esses custos aos produtos. Os custos dos clientes, podem ser obtidos a partir do mix de consumo de cada cliente, estando sempre atento, é claro, para alguma condição especial que o cliente possa exigir.
Entre alguns critérios de alocação para cada uma das três funções básicas da armazenagem estão:
a. Movimentar material – os custos dessa função, mesmo que indiretamente, se referem ao volume de carga expedida. É importante perceber qual é de fato o gerador do consumo de recursos. No exemplo de um armazém em que toda mercadoria é paletizada, o número de paletes expedidos de cada produto seria um bom critério de rateio para esses custos de movimentação.
Nesse caso, pode-se imaginar que o consumo dos recursos se dá pela movimentação da empilhadeira, que carrega sempre um palete, independente da quantidade de produtos ou caixas nele contido. Assim, é possível obter o custo de cada movimentação dividindo-se o custo total associado à movimentação pela soma dos paletes recebidos e expedidos.
É importante, que sejam considerados todos os paletes recebidos e expedidos, mesmo os não completos, pois, como já comentado, o trabalho de movimentação é praticamente o mesmo estando o palete completo ou não. De posse do custo de cada movimentação, basta verificar quanto de cada produto foi movimentado - no caso, quantos paletes foram recebidos e expedidos - e multiplicar esse valor pelo custo unitário da movimentação de paletes.
Se esse mesmo armazém expedisse não só paletes, mas também caixas avulsas, já seria interessante separar a função de movimentação em atividades, como por exemplo: recepção, expedição de paletes e expedição de caixas avulsas.
b. Acondicionar produtos – os custos dessa função, usualmente, dão margem a distorções na alocação, uma vez que esses não são proporcionais ao volume expedido. Uma linha de produto pode estar ocupando espaço no armazém e não ter nenhuma unidade vendida, enquanto outra pode ocupar um espaço relativamente pequeno e ter um alto volume de vendas.
Nos casos em que os produtos não estão dispostos em paletes ou não são utilizados racks o processo é bastante similar. No entanto, nestes casos deve-se considerar o limite de armazenagem de cada item por metro quadrado, que é função da dimensão e do empilhamento máximo de cada produto.
Para um dado custo associado à ocupação do espaço, a alocação a cada produto é realizada em função de dois fatores: do giro e do espaço ocupado por cada produto:
- quanto menor o espaço ocupado pelo produto, menor será o seu custo unitário de ocupação;
- quanto maior o giro do produto, menor será o seu custo unitário de ocupação do espaço.
c. Administrar o fluxo de bens – os custos relativos à administração do armazém usualmente não estão relacionados ao volume de carga expedido, tampouco à quantidade dos produtos em estoque, mas sim ao número de processamentos realizados. Dessa forma, esse custo pode ser alocado de acordo com o número de ordens (ou notas) de recebimento ou expedição.
É importante notar que a alocação dos custos dessa função específica irá variar bastante em função da empresa, sendo a participação do executivo da área primordial na definição do critério dessa alocação.
Se hoje em dia a atividade de armazenagem já tem uma importância muita maior que a alguns anos atrás, a tendência é que para os próximos anos, essa atividade se torne ainda mais expressiva. O e-commerce (comercio eletrônico) que é uma tendência mundial, já está começando a se desenvolver aqui no Brasil. Diante dessa realidade os pedidos de entrega se tornarão ainda mais pulverizados, exigindo uma maior competência do processo de armazenagem, principalmente no que se refere a separação de materiais. Por outro lado, as apertadas margens de contribuição continuarão sendo uma realidade, tornando a acurácia das informações de custos cada dia mais importante.
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terça-feira, 10 de novembro de 2015
Olá, tudo bem!
Somos-nos, a OP LOG PROJECT uma empresa especializada em
transportes armazenagem e distribuição.
O intuito do
nosso contato e o interesse de buscar oportunidade para oferecer serviços
de transportes de cargas
A. OP LOG PROJECT
e uma empresa, que atua no segmento Logístico, de
transportes, armazenagem, distribuição física, com abrangência
nacional e plena e total capacidade, para atender as necessidades dos
clientes que contemplam nossos Serviços, proporcionando soluções logísticas,
de acordo com as demandas estabelecidas pelos nossos clientes.
Temos grande interesse
em consolidar uma parceria segura e de qualidade, com o Império empadas, desta
forma nos colocamos a disposição para futuras oportunidades de prestação
de serviços.
Telefone: (21)
964309526, 25843445, 35*26*80699.
. Agradecemos a você que nos lê e a todos da I empadas.
Saúde, Paz e
Prosperidade.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
A importância da logística.
Qual e a importância da logística na nossa vida?
Apesar de todo o avanço da tecnologia, produtos precisam ser levados até o cliente final.
Um click em um site de compras implica em uma série de operações que se desenvolvem assim que o usuário completa sua ação via internet.
Essas operações são desenvolvidas com objetivo primordial de fazer chegar ao comprador o produto que escolheu e adquiriu através da tecnologia da informação.
Se imaginarmos um teatro, o que fazemos ao visitarmos um site de compras é semelhante ao desenrolar de uma peça, seja ela cômica ou dramática!
Porém, é bom lembrar que o visual dos atores e suas performances envolvem outras atividades que são realizadas atrás do palco.
Igualmente isso acontece na logística.
Assim a logística envolve o planejamento e a operação de sistemas físicos, informacionais e gerenciais destinados a vencer condicionantes espaciais e temporais de forma econômica, ou seja, o produto que você comprou através de um site deve chegar ao destino final, vencendo as condições geográficas existentes entre a sua origem até o local que você indicou para que o produto seja entregue. E, toda essa operação deverá ser realizada de forma rápida e econômica.
Assim na linguagem de Daskin que utilizamos acima, podemos dizer que a "logística é o planejamento e a operação de sistemas físicos, informacionais e gerenciais necessários para que insumos e produtos vençam condicionais espaciais e temporais de forma econômica".
E esse é o grande desafio da logística de hoje, especialmente com a globalização dos mercados.
Por muita vez ouvimos
falar e vimos a palavra “logística” algumas pessoas ainda desconhecem seu
significado, acreditando que a logística esta relacionada somente com
transporte e muito não tem mínima idéia do que seja, logística, outros acham
que seja relacionada a lógica ou somente a entrega de um produto em um
determinado local.
Não, pensa nisso
logística e uma área muito abrangente. A muitas atividades necessitam da
logística, que possui muita influencia e nossas vidas, principalmente no dia de
hoje. Todo bens de consumo utilizado no
processo logístico estejam muito consumido para chega no seu cliente final.
O conceito da
logística não e algo novo que surgiu recentemente, sendo que desde antes de
cristo já era utilizado também no meio
do, Exemplo: Egito como Jose do Egito, Genesis:
41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no
Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes
para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome
já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao
Egito, para comprar trigo de José (vv. 56,57).
E também, Na Grandes
guerras já eram utilizadas que fizeram parte de nossa historia.”Logística”
sempre foi um termo muito utilizado pelos militares, pois nas operações de
guerra há necessidade de que cada equipe esteja preparada em sua atividade no
momento certo. Ao avançar suas tropas,
oficial precisa ter uma equipe que providencie o deslocamento na hora certo
munição, viver, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha
O termo “logístico”
esta obtendo lugar de destaque nos
ultimo anos no Brasil, pois hoje as condições são mais favoráveis. Na década de
80 seria difícil o trabalho no processo logístico na economia aonde
inflação acelerada obrigava a remarcação
de preço dos produto diariamente. Nesse período, o negocio era estocar tudo que
fosse possível. Por muita vez ouvimos falar e vimos a palavra “logística”
algumas pessoas ainda desconhecem seu
significado, acreditando que a logística esta relacionada somente com transporte e muito não tem mínima idéia
do que seja, logística, outros acham que seja relacionada a lógica ou somente a
entrega de um produto em um determinado local. Não, pensa nisso logística e uma
área muito abrangente. A muitas atividades necessitam da logística, que possui
muita influencia e nossas vidas, principalmente no dia de hoje. Todo bens de consumo utilizado no processo
logístico estejam muito consumido para chega no seu cliente final.
O conceito da
logística não e algo novo que surgiu recentemente, sendo que desde antes de
cristo já era utilizado também no meio
do, Exemplo: Egito como Jose do Egito, Genesis:
41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no
Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes
para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome
já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao
Egito, para comprar trigo de José.
E também, Na Grandes
guerras já eram utilizadas que fizeram parte de nossa historia.”Logística”
sempre foi um termo muito utilizado pelos militares, pois nas operações de
guerra há necessidade de que cada equipe esteja preparada em sua atividade no
momento certo. Ao avançar sua tropas,
oficial precisa ter uma equipe que providencie o deslocamento na hora certa
munição, viveres, equipamentos e socorro
médico para o campo de batalha.
O termo “logístico”
esta obtendo lugar de destaque nos ultimo anos no Brasil, pois hoje as
condições são mais favoráveis. Na década de 80 seria difícil o trabalho no
processo logístico na economia aonde inflação acelerada obrigava a remarcação
de preço do produto diariamente. Nesse período, o negocio era estocar tudo que
fosse possível tudo que fosse possível para aproveitar o valor (moeda) do
produto daquele dia. Hoje a idéia e bem diferente do que nos ensina à
logística, que tem como foco o produto certo no momento certo.
Com a estabilidade da
economia em 1994, através do plano real, a logística no Brasil teve uma grande
mudança, Muito
se tem discutido sobre a forma como as deficiências e dificuldades do setor de
infra-estrutura e logística, têm contribuído ou até mesmo impedido o bom
andamento da economia brasileira, ou seja, têm influenciado o nível de produto,
emprego, alocação de recursos e renda do país. Em relação a outros países com
extensão territorial semelhante, o Brasil se apresenta como um dos mais deficientes
em termos de infra-estrutura e logística, sem citar a ausência de investimentos
mais vultosos nesse setor na última década. Conseqüentemente, o presente estudo
visa estabelecer um panorama geral da infra-estrutura e logística do Brasil
durante os primeiros onze anos de
vigência do Plano Real (1994/2005), visto que esse setor constitui um dos
principais entraves para desenvolvimento da economia brasileira. Não obstante,
os investimentos feitos nessa área foram praticamente paralisados na última década,
com exceção dos setores de telecomunicações, que com a privatização equiparam o
país com uma rede de serviços abrangente e de boa qualidade; de petróleo e
energia que tem recebido mais atenção por parte do poder público e também da
iniciativa privada; e o de aeroportos, que continuou a receber investimentos
pesados, devido ao orçamento da Infraero ser independente.
o
foco na administração do custo, a evolução da microinformática e da TI (
tecnologia de informação) com desenvolvimento de softwares cada vez mais
eficazes para o gerenciamento de armazéns, transporte, códigos de barra (para
identifica o produto) , para o processos logísticos começaram ter lugar de
destaque, proporcionando maior solidez.
A importância da logística
em alguns modais!
• Rodovias
Todos sabem que no Brasil as rodovias têm papel de destaque no
transporte de cargas pelo país, apesar da enorme costa e dos milhares de
quilômetros de rios navegáveis. O privilégio do modal rodoviário em detrimento
aos outros modais data-se do da década de 30. Estudos colocam que
aproximadamente 60% das cargas nacionais são transportadas pelas rodovias. No
Brasil tem caminhão rodando de norte à sul, mais de 3000 km para efetivar uma
entrega.
O Brasil tem 202.589 km de estradas pavimentadas, Pesquisas como
a CNT de Rodovias (Realizada pela Confederação Nacional do Transporte). Que
analisou em 2013 um total de 96.714 km em toda a malha pavimentada no âmbito
federal e estadual, apontou neste estudo que 63,8% da extensão total avaliada
apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria, ou
seja nosso principal modal não faz com que sejamos competitivos.
• Ferrovias
A primeira ferrovia brasileira é datada de 1854, ligava as
cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis, ambas localizadas no estado do Rio de
Janeiro. A partir do século XX foram efetuados investimentos significativos,
para a construção de uma malha ferroviária no país. As ferrovias foram
inicialmente desenvolvidas para interligar os centros de produção agrícola e de
mineração aos portos. A construção das linhas férreas da época, ficou limitada
às regiões Nordeste e Central do Brasil pelo aspecto econômico. Na década de
30, a malha ferroviária passou a ser gradualmente transferida para o controle
do governo Federal, Na década de 60, a indústria férrea estagnou em
consequência da decisão do governo brasileiro de priorizar o transporte
rodoviário que, mesmo sendo mais caro a longo prazo, exigia investimentos
iniciais menores.
O passar das décadas sem investimento, levaram à desestatização
da malha ferroviária, mas a indústria já estava afetada pela redução dos
investimentos do governo brasileiro. O cenário que mudou pouco até atualidade,
onde a malha ferroviária brasileira possui 29.706 km de extensão espalhados
pelo território nacional. A malha ferroviária do país é sucateada e pequena, e
por questões politicas elas são diferentes entre as regiões. Impossibilitando a
ligação de uma região à outra, pois os trilhos são incompatíveis, tornando este
modal pouco eficiente. No Brasil este modal movimenta algo em torno de 25 % do
volume total das cargas brasileiras, enquanto 60% das mercadorias viajam de
caminhão, apesar de as distâncias serem imensas.
• Aquaviário
Embora os primeiros colonizadores do país tenham chego ao país
através da costa brasileira e termos uma das maiores constas do mundo com
8.511km de costa marítima a utilização do modal aquáviario não ficou de herança
na colonização. Hoje este modal não é muito explorado no país, embora 75% da
exportação do país seja realizada através deste modal. Mas a navegação fluvial,
lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e
de longo curso, é pouco difundida no Brasil, pois há a necessidade de
investimentos para se tornarem viáveis e competitivas, hoje no país são 63
portos que movimentam 13,6% de toda carga do país. É muito pouco se
considerarmos a alta capacidade de carga deste modal.
A má distribuição do transporte no Brasil faz com que O frete
represente aproximadamente 35% do preço final do produto no Brasil. Sendo assim
percebe-se que o Brasil ainda é o país do futuro e continuara sendo o país do
futuro, porque no presente estamos muito atrasados.
Especialistas afirmam que o Brasil deve levar muitos anos para
recuperar o tempo perdido e atingir níveis mundiais de competitividade, embora
o governo esteja desenvolvendo programas para evoluir neste aspecto, como o
Programa de Aceleração de Crescimento 2 (PAC 2) que já recebeu R$ 43,8 bilhões
do governo federal até janeiro desse ano, para investir no setor de
transportes. Esse dado pode ser encontrado no 9º balanço do programa, divulgado
pelo ministério publico, esse valor corresponde a 7,5% dos R$ 583 bilhões
liberados para o programa até agora. O Plano Nacional de Logística e Transporte
– PNLT, Desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, em cooperação com o
Ministério da Defesa. É outra ação do governo o plano que tem como objetivo
formalizar e criar instrumentos de análise, sob a ótica da logística, para dar
suporte ao planejamento de intervenções públicas e privadas na infraestrutura e
na organização dos transportes, de modo a que o setor possa contribuir
efetivamente para o alcance das metas econômicas do País, em horizontes de médio
e longo prazo.
Em paralelo ao PNLT que é em âmbito nacional, as federações
também desenvolveram os chamados PELTs (Planos Estaduais de Logística e
Transporte), os quais tem o papel importante na orientação dos investimentos e
na definição das ações prioritárias. E elaboração de Planos de ação que dêem
suporte às decisões relativas a este segmento no âmbito regional. Mas estes
planos e investimentos ainda não surtem efeito, pois as necessidades do sistema
de transporte do Brasil são grandes.
Neste ramo assim como em outros as decisões públicas dependem de
uma série de fatores, que na maior parte das situações são resultado de
pressões, onde representantes de classes interessadas, podem se utilizar de
manobras de percepção do senso comum da sociedade, para emitir o julgamentos
que lhes convém, por isso a importância de um plano como o PNLT, para nortear
as ações do segmento. No Brasil um terço do PIB é originário de commodities
agrícolas, mas existem regiões, altamente industrializadas principalmente na
região sudeste, estas regiões são fortemente baseadas em serviços e em
manufatura. Mas ainda representam muito pouco para equilibrar a balança
econômica do país. Hoje a Logística representa algo em torno de 13% do PIB
brasileiro, pelo fato de termos custos calcados no agronegócio isso faz e fará,
por um bom tempo, a Logística das commodities o nosso grande desafio. Se
considerarmos que aproximadamente 70% dos custos logísticos no Brasil, são
originários do transporte, voltamos à questão amplamente debatida nos meios de
comunicação sobre os problemas de infraestrutura e o risco do apagão logístico.
A partir deste debate passamos a perceber que reparar o estrago
logístico no Brasil vai levar um largo tempo. Pois foi construída uma
infra-logística cientificamente ilógica, por pressão de classes que defendem
seus interesses e decisões apenas de cunho político. Sabemos que o setor de
transportes brasileiro é bem representativo, embora esteja mal cuidado. A
extensa malha rodoviária do país (Brasil) movimentando 60 % de todas as cargas
do país.
Analisando os recentes Planos de Logística e Transportes do
Brasil, tanto no âmbito Nacional quanto no âmbito das federações. Percebe-se
que a deterioração da infraestrutura de transporte e logística do Brasil não
condiz com a alta capacidade de investimento do país, “A capacidade pública de
investir é grande, mas os desafios são gigantescos”. Sendo assim o desfio do
governo passa a ser buscar novas estratégias que permitam melhorar do
desempenho logístico e de transporte no médio, curto prazo. Pois as obras de
infraestrutura e o PNLT vislumbram um horizonte de médio e longo prazo.
Por ter toda essa importância o sistema logístico de transportes
do país passa a ser um dos casos onde o silogismo construído sobre premissas
falsas, baseada e em senso comum e com conclusões, que em um primeiro momento,
soam como verdadeiras, mas ao final mostram-se falsas, deixam evidente a falta
de interesse e conhecimento técnico ou critico das pessoas que representam a
sociedade, e o mesmo também falta aos formadores de opinião, conhecimento
técnico ou critico, fazendo assim a sociedade a concluir verdades baseadas em
premissas falsas. Digo isso, pois no Brasil é comum em trocas de governo a
suspensão ou alteração nos projetos em andamento oque faz o processo evolutivo
do segmento mais demorado que o previsto inicialmente.
Sim o Brasil precisa de mais ferrovias e porto, mas junto a
estas obras de infraestrutura, precisa melhorar o sistema logístico, precisa
tornar suas operações mais eficazes e menos burocráticas, somente desta forma o
investimento em infraestrutura surtirá o efeito esperado. As dificuldades que o
país tem são fáceis de prever, difíceis de evitar. É fato que o Brasil precisa
ampliar o comércio exterior, para equilibrar sua economia. E ampliação do
comercio exterior passa por um sistema Logístico eficaz. É necessária uma
revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos que
dificultam a circulação de materiais pelo país e o escoamento da produção.
O Brasil construiu sua infra-logística de forma cientificamente
ilógica, nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek entre os anos de
1930 e 1960 o Brasil focou seus investimentos nas rodovias e no setor
automobilístico, e infelizmente a estratégia se enraizou e se mantém até hoje.
Ainda assim, as poucas ferrovias ainda em atividade têm grande relevância no
país, principalmente no transporte de cargas.
O Brasil fez uma revolução na agricultura a partir de 1970
acelerando ritmo de transferência da fronteira agrícola para o Centro-Oeste do
país, isso gerou um processo irreversível de aumentos nas distâncias médias de
transporte entre os centros produtores e os canais de escoamento da produção.
Ou seja, mesmo com o aumento da capacidade produtiva ficamos reféns da rodovia
(o principal modal para movimentação de cargas no país) para o escoamento desta
produção e consequentemente eleva-se o custo logístico devido a baixa
capacidade para transporte das safras.
Hoje, cerca de 70% do que o Brasil vende ao exterior são produtos
primários. Gasta-se energia para movimentar internamente estes produtos que
deixam baixo retorno ao país devido ao alto custo operacional, temos uma alta
capacidade de produção, agrícola, mas não temos a mesma capacidade de
movimentar internamente esse volume, isso faz com que o preço para exportação
seja menos vantajoso.
A reestruturação da malha ferroviária levará muito tempo até que
saia do papel e não é a única solução para os problemas do país, é uma ótima
alternativa, mas existem outras que devem ser desenvolvidas juntamente com ela,
não pode-se dizer que o país só Será eficiente se construir mais ferrovias, a
complementação da ferrovia existentes é uma alternativa a ser estudada quando
se trata de logística e principalmente quando o tema é infra-logística. O
problema da falta de ligação entre as regiões através da linha férrea e um
problema, por isso é preciso integrar os modais de transporte para se ter maior
eficiência, mas integrar os modais não basta é preciso tratar o sistema
logístico com um todo. Atacar a ineficiência portuária, dar condições a
rodoviárias, ferroviárias e hidrovias para o escoamento da produção. Hoje a
legislação brasileira não esta adaptada a multimodalidade oque dificulta esta
integração é preciso reduzir a burocracia para se contornar a dificuldade de
infraestrutura.
É preciso mudar a concepção do que é o transporte no Brasil, Da
mesma forma que o Brasil fez uma revolução na agricultura, e teve um aumento
médio anual de 3,7% na produtividade nos últimos 20 anos, agora é necessária
uma revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos
que dificultam o escoamento da produção e comprometem este avanço na economia
do país. Mas é sabido que esta revolução será lenta infelizmente. Por isso
deve-se fomentar as alternativas que atreladas ao modal rodoviário e a evolução
da infraestrutura atual podem dar ao principal modal de transporte do país
maior eficiência, estamos falando de intermodalidade e multimodalidade.
Mas resta a duvida se a Logística e a economia brasileira vem se
adequando a isso? Especialistas afirmam que sim. Estão sendo ampliados
alguns portos e aeroportos, e em termos de infraestrutura, portuária estão
surgindo algumas alternativas como a criação dos “hub ports” brasileiros junto
com ampliação da cabotagem, a expansão das Estações Aduaneiras no interior
(Portos Secos), junto com privatização do sistema transporte rodo-ferroviário,
devem dar maior eficiência ao segmento.
O conceito de “hub port” ou porto de transbordo é basicamente
permitir que os grandes porta-contêineres sejam carregados e descarregados numa
única parada por região. Trabalhando com navios maiores, atracados nesse tipo
de porto. Concentrando na redução de rotas e reduzindo o número de escalas
adotadas pelas principais companhias marítimas, avalia-se que neste conceito
com o aumento do tamanho dos navios, aumenta a quantidade de contêineres
transportados, diminui-se o custo unitário através de um maior rateio dos
custos fixos. Com a concentração das rotas e a redução do número de escalas, o
navio fica mais tempo navegando e menos tempo em operação nos portos. Para a
redução ainda maior desse tempo é necessário que o hub escolhido seja
eficiente.
Para que o “hub port” seja eficiente algumas questões devem ser
consideras tanto no porto quanto em na sua região. Sua área de influência
terrestre e seu potencial gerador de cargas são importantes, assim como o
potencial de desenvolvimento da região em que o porto está localizado, os
custos de transporte terrestre e marítimo assim como o serviço para alimentação
do “hub port”, e a capacidade de distribuição das cargas nele concentradas
também são importantes, deve-se considerar, a utilização de um porto secundário
para servir de alimentador ou distribuidor em determinada rota. Em fim, a partir
dai percebe-se que para o “hub port” ser eficiente é necessário que outros
canais de transporte sejam desenvolvidos.
A cabotagem é uma alternativa que deve ser desenvolvida para que
haja a possibilidade de tornar a matriz de transporte eficiente. Já houve um
crescimento da cabotagem junto com a privatização do sistema ferroviária e
portuário, que tendem a alterar positivamente a matriz de transportes do país,
mas ainda é preciso difundir mais a navegação de cabotagem, pois ela é uma
oportunidade para a Logística nacional, que permitirá cobrir os principais
centros de consumo brasileiros desafogando o trafego de veículos pesados nas
estradas. Sabemos que estas praticas já vem sendo aplicadas em diversos
segmentos, mas ainda precisamos difundir a cultura das alternativas logísticas,
criar a possibilidade de exportar produtos originários do sul e sudeste através
dos “hub ports” do nordeste com custos competitivos internacionalmente
contornando as dificuldades de infraestruturas.
Em países de grande extensão territorial, como os EUA e o
Canadá, onde foram construídas grandes ferrovias (transcontinentais), algumas
delas cruzando o território de leste a oeste, ligando os oceanos Atlântico e
Pacífico facilitando o escoamento da produção. Enquanto isso no Brasil A
ferrovia Norte-Sul, por exemplo, foi iniciada em 1987 e até hoje não está
concluída. A falta de estrutura e os fatores históricos mencionados
anteriormente fazem com que o modal ferroviário seja pouco representativo no
país.
A dificuldade para evoluir no modal ferroviário no Brasil, faz
deste modal que deveria ser um dos principais meios de transporte de cargas do
país, pelo simples fato do brasil ter dimensões continentais, um gargalo para a
produção e economia do país. Mas o governo vem lutando para reverter este
cenário tarefa que não será fácil.
O Ministério dos Transportes afirma que, por causa do
"porte, a extensão e a complexidade" das obras, há fatores que
interferem nos cronogramas. Entre eles, os processos de desapropriação e o
trâmite para a emissão de licenças ambientais. Mas o governo afirma que há
2.471 quilômetros de obras ferroviárias em andamento no país.
O gargalo histórico da logística brasileira precisa mais que
isso. Por isso o modal ferroviário esta no topo das prioridades do governo A
matriz ferroviária vem evoluindo a passos lentos no país. mas o Governo busca
acelerar este processo, com o plano de concessão para construção de 10 mil
quilômetros de novas ferrovias no país, com investimentos de R$ 91 bilhões o
governo visa reduzir este gargalo. Atualmente o governo esta enfrentando
dificuldades para tirar do papel esse plano, as grandes construtoras não gostaram
do modelo de concessão apresentado pelo governo, além disso, o governo enfrenta
desconfiança do mercado e questionamentos do TCU. Reverter o cenário atual da
ferrovia será tarefa para os próximos governantes dados à complexidade do tema.
Alternativa utilizada para redução do volume de cargas nos
portos, a expansão das Estações Aduaneiras no interior (Portos Secos) vem sendo
difundida pelo país, juntamente com a maior capacitação dos operadores
logísticos, os Portos Secos tendem a aumentar nossa disponibilidade de
armazenagem, possibilitando maior pulverização dos produtos e reduzindo a
concentração dos serviços nos portos e conseqüente mente e melhorando todo o
serviço aduaneiro. Os portos secos, alternativa que vem sendo desenvolvida no
país, têm como principio instalar estações aduaneiras no interior, estes locais
alfandegados de uso público, nos quais são executadas operações de
movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob
controle aduaneiro. São instalados preferencialmente, adjacentes às regiões
produtoras e consumidoras, permitindo assim, a interiorização dos serviços
aduaneiros no País. Possibilitando a execução das operações aduaneiras,
mediante o regime de permissão aos Portos secos, salvo casos quando o serviço
deva ser prestado em porto seco instalado em imóvel pertencente à União. Esta
descentralização é vista como uma boa alternativa para desafogar portos e
agilizar processos de importação e exportação.
O conceito de aeroportos industriais. Conceito bem difundido nos
EUA, Ásia e Europa. É alternativa que permitirá ao país a instalação de plantas
industriais de alta tecnologia exportadora e consumidoras dentro de aeroportos.
Utilizando o transporte aéreo de cargas como principal meio de escoamento da
produção. No Brasil este conceito ainda engatinha, mas já se ouve falar em
investimentos neste conceito, em MG no aeroporto de Confins foi inaugurada em
março de 2014 a primeira planta capaz se comportar produção industrial
integrada ao canal de escoamento aéreo a intenção do governo é que até 2015 a
planta industrial esteja em funcionamento. Embora seja o primeiro é um passo
importante para o país.
É sabido que aplicar os conceitos de melhoria do transporte e
logística requer investimento em infra-estruturar, tecnologia, gestão de
conhecimento, mas isso é buscar alternativas. É deixar de ser refém da rodovia,
investir no uso da intermodal idade e multimodal idade, integrando portos
secos, transporte rodo-ferroviário e a cabotagem deve ser a tendência que o
país para os próximos anos. É fundamental também melhorar a aplicabilidade da
Logística Urbana no Brasil. O grande volume de caminhões em centros urbanos
gera congestionamentos e quedas de produtividade. implantar operações urbanas
diferenciadas para o a movimentação de produtos é um desfio para melhorar a
eficiência logística dos grandes centros urbanos.
O conceito de “City Logistics” que propõe a transferência de
cargas para veículos menores com operação urbana integrada e um destes
conceitos que podem ser aplicados. Projetos realizados na Europa na década de
90 avaliaram que a medida que o trânsito se complica, a velocidade média dos
veículos é menor, a produtividade cai, aumentando o custo operacional que passa
a ser revertido para o preço do produto. A partir dai surge o conceito de “City
Logistics”. O conceito visa Reduzir congestionamentos e aumentar a mobilidade
por meio do controle do número e dimensão dos veículos que operam dentro da
cidade. O compartilhamento de entregas e informações, trazendo resultados positivos
na distribuição física Possibilita o aumento de volume de vendas para as lojas,
reduzindo o número de entregas. Através desta estratégia e da cooperação entre
embarcadores, transportadores, operadores logísticos, governos, órgãos públicos
e comunidades, este sistema pode ser um dos mais eficientes processos de
distribuição e redução no coas urbano que esta instalada no país.
As dificuldades que o país tem são fáceis de prever, difíceis de
evitar. É fato que o Brasil precisa ampliar o comércio exterior, para
equilibrar sua economia. É fato que obras de infra-estruturar não estão
prontas, e as planejadas demoram muitos anos desde a concepção até que possam
ser usadas. E é fato que as autoridades, os empresários, os políticos, a
população em fim que todos falam que é preciso fazer algo, mas não podemos
esperar o tão anunciado apagão logístico para buscar alternativas. Elas existem
e precisam ser difundidas.
A economia brasileira não cresce mais, por ter custos logísticos
altos e, se cresce, esbarra nos gargalos operacionais devidos à falta de
infraestrutura. Este círculo vicioso terá de ser quebrado ou nos quebrará no
futuro próximo. A matriz Modal brasileira é sim um grande gargalo para
economia, mas a economia brasileira precisa evoluir para produtos a industrializados
possibilitando a movimentação de produtos com valor agregado, precisa evoluir
para a instalação de plantas fabris em pontos estratégicos Facilitando o
escoamento da produção e reduzindo os custos logísticos. Em fim precisa de
inteligência produtiva e logística. As expectativas são de aumentar e até
duplicar a movimentação de cargas pelo país nos próximos 10 anos e o país não
pode ficar na inércia, sem compreender a necessidade real do momento logístico
do país. Se tudo conspira contra a logística e o transporte no Brasil estes
problemas logísticos não podem parar o país.
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