quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A importância da logística.

Qual e a importância da logística na nossa vida?


Apesar de todo o avanço da tecnologia, produtos precisam ser levados até o cliente final.

Um click em um site de compras implica em uma série de operações que se desenvolvem assim que o usuário completa sua ação via internet. 
Essas operações são desenvolvidas com objetivo primordial de fazer chegar ao comprador o produto que escolheu e adquiriu através da tecnologia da informação.
Se imaginarmos um  teatro, o que fazemos ao visitarmos um site de compras é semelhante ao desenrolar de uma peça, seja ela cômica ou dramática! 
Porém, é bom lembrar que o visual dos atores e suas performances envolvem outras atividades que  são realizadas atrás do palco.
Igualmente isso acontece na logística.
Assim a logística envolve o planejamento e a operação de sistemas físicos, informacionais e gerenciais destinados a vencer condicionantes espaciais e temporais de forma econômica, ou seja, o produto que você comprou através de um site deve chegar ao destino final, vencendo as condições geográficas existentes entre a sua origem até o local que você indicou para que o produto seja entregue. E, toda essa operação deverá ser realizada de forma rápida e econômica.
Assim na linguagem de Daskin que utilizamos acima, podemos dizer que a "logística é o planejamento e a operação de sistemas físicos, informacionais e gerenciais necessários para que insumos e produtos vençam condicionais espaciais e temporais de forma econômica". 
E esse é o grande desafio da logística de hoje, especialmente com a globalização dos mercados.
Por muita vez ouvimos falar e vimos a palavra “logística” algumas pessoas ainda desconhecem seu significado, acreditando que a logística esta relacionada somente com transporte e muito não tem mínima idéia do que seja, logística, outros acham que seja relacionada a lógica ou somente a entrega de um produto em um determinado local.
Não, pensa nisso logística e uma área muito abrangente. A muitas atividades necessitam da logística, que possui muita influencia e nossas vidas, principalmente no dia de hoje.  Todo bens de consumo utilizado no processo logístico estejam muito consumido para chega no seu cliente final.
O conceito da logística não e algo novo que surgiu recentemente, sendo que desde antes de cristo já era utilizado também  no meio do, Exemplo:  Egito como  Jose do Egito,  Genesis: 41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao Egito, para comprar trigo de José (vv. 56,57).  E  também, Na Grandes guerras já eram utilizadas que fizeram parte de nossa historia.”Logística” sempre foi um termo muito utilizado pelos militares, pois nas operações de guerra há necessidade de que cada equipe esteja preparada em sua atividade no momento certo.  Ao avançar suas tropas, oficial precisa ter uma equipe que providencie o deslocamento na hora certo munição, viver, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha
O termo “logístico” esta  obtendo lugar de destaque nos ultimo anos no Brasil, pois hoje as condições são mais favoráveis. Na década de 80 seria difícil o trabalho no processo logístico na economia aonde inflação  acelerada obrigava a remarcação de preço dos produto diariamente. Nesse período, o negocio era estocar tudo que fosse possível. Por muita vez ouvimos falar e vimos a palavra “logística” algumas pessoas ainda desconhecem  seu significado, acreditando que a logística esta relacionada somente  com transporte e muito não tem mínima idéia do que seja, logística, outros acham que seja relacionada a lógica ou somente a entrega de um produto em um determinado local. Não, pensa nisso logística e uma área muito abrangente. A muitas atividades necessitam da logística, que possui muita influencia e nossas vidas, principalmente no dia de hoje.  Todo bens de consumo utilizado no processo logístico estejam muito consumido para chega no seu cliente final.
O conceito da logística não e algo novo que surgiu recentemente, sendo que desde antes de cristo já era utilizado também  no meio do, Exemplo:  Egito como  Jose do Egito,  Genesis: 41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao Egito, para comprar trigo de José.  E  também, Na Grandes guerras já eram utilizadas que fizeram parte de nossa historia.”Logística” sempre foi um termo muito utilizado pelos militares, pois nas operações de guerra há necessidade de que cada equipe esteja preparada em sua atividade no momento certo.  Ao avançar sua tropas, oficial precisa ter uma equipe que providencie o deslocamento na hora certa munição,  viveres, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha.
O termo “logístico” esta obtendo lugar de destaque nos ultimo anos no Brasil, pois hoje as condições são mais favoráveis. Na década de 80 seria difícil o trabalho no processo logístico na economia aonde inflação acelerada obrigava a remarcação de preço do produto diariamente. Nesse período, o negocio era estocar tudo que fosse possível tudo que fosse possível para aproveitar o valor (moeda) do produto daquele dia. Hoje a idéia e bem diferente do que nos ensina à logística, que tem como foco o produto certo no momento certo.

Com a estabilidade da economia em 1994, através do plano real, a logística no Brasil teve uma grande mudança, Muito se tem discutido sobre a forma como as deficiências e dificuldades do setor de infra-estrutura e logística, têm contribuído ou até mesmo impedido o bom andamento da economia brasileira, ou seja, têm influenciado o nível de produto, emprego, alocação de recursos e renda do país. Em relação a outros países com extensão territorial semelhante, o Brasil se apresenta como um dos mais deficientes em termos de infra-estrutura e logística, sem citar a ausência de investimentos mais vultosos nesse setor na última década. Conseqüentemente, o presente estudo visa estabelecer um panorama geral da infra-estrutura e logística do Brasil durante os primeiros onze anos de vigência do Plano Real (1994/2005), visto que esse setor constitui um dos principais entraves para desenvolvimento da economia brasileira. Não obstante, os investimentos feitos nessa área foram praticamente paralisados na última década, com exceção dos setores de telecomunicações, que com a privatização equiparam o país com uma rede de serviços abrangente e de boa qualidade; de petróleo e energia que tem recebido mais atenção por parte do poder público e também da iniciativa privada; e o de aeroportos, que continuou a receber investimentos pesados, devido ao orçamento da Infraero ser independente.
                o foco na administração do custo, a evolução da microinformática e da TI ( tecnologia de informação) com desenvolvimento de softwares cada vez mais eficazes para o gerenciamento de armazéns, transporte, códigos de barra (para identifica o produto) , para o processos logísticos começaram ter lugar de destaque, proporcionando maior solidez.     

A importância da logística em alguns modais!

• Rodovias
Todos sabem que no Brasil as rodovias têm papel de destaque no transporte de cargas pelo país, apesar da enorme costa e dos milhares de quilômetros de rios navegáveis. O privilégio do modal rodoviário em detrimento aos outros modais data-se do da década de 30. Estudos colocam que aproximadamente 60% das cargas nacionais são transportadas pelas rodovias. No Brasil tem caminhão rodando de norte à sul, mais de 3000 km para efetivar uma entrega.
O Brasil tem 202.589 km de estradas pavimentadas, Pesquisas como a CNT de Rodovias (Realizada pela Confederação Nacional do Transporte). Que analisou em 2013 um total de 96.714 km em toda a malha pavimentada no âmbito federal e estadual, apontou neste estudo que 63,8% da extensão total avaliada apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria, ou seja nosso principal modal não faz com que sejamos competitivos.
• Ferrovias
A primeira ferrovia brasileira é datada de 1854, ligava as cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis, ambas localizadas no estado do Rio de Janeiro. A partir do século XX foram efetuados investimentos significativos, para a construção de uma malha ferroviária no país. As ferrovias foram inicialmente desenvolvidas para interligar os centros de produção agrícola e de mineração aos portos. A construção das linhas férreas da época, ficou limitada às regiões Nordeste e Central do Brasil pelo aspecto econômico. Na década de 30, a malha ferroviária passou a ser gradualmente transferida para o controle do governo Federal, Na década de 60, a indústria férrea estagnou em consequência da decisão do governo brasileiro de priorizar o transporte rodoviário que, mesmo sendo mais caro a longo prazo, exigia investimentos iniciais menores.
O passar das décadas sem investimento, levaram à desestatização da malha ferroviária, mas a indústria já estava afetada pela redução dos investimentos do governo brasileiro. O cenário que mudou pouco até atualidade, onde a malha ferroviária brasileira possui 29.706 km de extensão espalhados pelo território nacional. A malha ferroviária do país é sucateada e pequena, e por questões politicas elas são diferentes entre as regiões. Impossibilitando a ligação de uma região à outra, pois os trilhos são incompatíveis, tornando este modal pouco eficiente. No Brasil este modal movimenta algo em torno de 25 % do volume total das cargas brasileiras, enquanto 60% das mercadorias viajam de caminhão, apesar de as distâncias serem imensas.
• Aquaviário
Embora os primeiros colonizadores do país tenham chego ao país através da costa brasileira e termos uma das maiores constas do mundo com 8.511km de costa marítima a utilização do modal aquáviario não ficou de herança na colonização. Hoje este modal não é muito explorado no país, embora 75% da exportação do país seja realizada através deste modal. Mas a navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso, é pouco difundida no Brasil, pois há a necessidade de investimentos para se tornarem viáveis e competitivas, hoje no país são 63 portos que movimentam 13,6% de toda carga do país. É muito pouco se considerarmos a alta capacidade de carga deste modal.
A má distribuição do transporte no Brasil faz com que O frete represente aproximadamente 35% do preço final do produto no Brasil. Sendo assim percebe-se que o Brasil ainda é o país do futuro e continuara sendo o país do futuro, porque no presente estamos muito atrasados.
Especialistas afirmam que o Brasil deve levar muitos anos para recuperar o tempo perdido e atingir níveis mundiais de competitividade, embora o governo esteja desenvolvendo programas para evoluir neste aspecto, como o Programa de Aceleração de Crescimento 2 (PAC 2) que já recebeu R$ 43,8 bilhões do governo federal até janeiro desse ano, para investir no setor de transportes. Esse dado pode ser encontrado no 9º balanço do programa, divulgado pelo ministério publico, esse valor corresponde a 7,5% dos R$ 583 bilhões liberados para o programa até agora. O Plano Nacional de Logística e Transporte – PNLT, Desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, em cooperação com o Ministério da Defesa. É outra ação do governo o plano que tem como objetivo formalizar e criar instrumentos de análise, sob a ótica da logística, para dar suporte ao planejamento de intervenções públicas e privadas na infraestrutura e na organização dos transportes, de modo a que o setor possa contribuir efetivamente para o alcance das metas econômicas do País, em horizontes de médio e longo prazo.
Em paralelo ao PNLT que é em âmbito nacional, as federações também desenvolveram os chamados PELTs (Planos Estaduais de Logística e Transporte), os quais tem o papel importante na orientação dos investimentos e na definição das ações prioritárias. E elaboração de Planos de ação que dêem suporte às decisões relativas a este segmento no âmbito regional. Mas estes planos e investimentos ainda não surtem efeito, pois as necessidades do sistema de transporte do Brasil são grandes.
Neste ramo assim como em outros as decisões públicas dependem de uma série de fatores, que na maior parte das situações são resultado de pressões, onde representantes de classes interessadas, podem se utilizar de manobras de percepção do senso comum da sociedade, para emitir o julgamentos que lhes convém, por isso a importância de um plano como o PNLT, para nortear as ações do segmento. No Brasil um terço do PIB é originário de commodities agrícolas, mas existem regiões, altamente industrializadas principalmente na região sudeste, estas regiões são fortemente baseadas em serviços e em manufatura. Mas ainda representam muito pouco para equilibrar a balança econômica do país. Hoje a Logística representa algo em torno de 13% do PIB brasileiro, pelo fato de termos custos calcados no agronegócio isso faz e fará, por um bom tempo, a Logística das commodities o nosso grande desafio. Se considerarmos que aproximadamente 70% dos custos logísticos no Brasil, são originários do transporte, voltamos à questão amplamente debatida nos meios de comunicação sobre os problemas de infraestrutura e o risco do apagão logístico.
A partir deste debate passamos a perceber que reparar o estrago logístico no Brasil vai levar um largo tempo. Pois foi construída uma infra-logística cientificamente ilógica, por pressão de classes que defendem seus interesses e decisões apenas de cunho político. Sabemos que o setor de transportes brasileiro é bem representativo, embora esteja mal cuidado. A extensa malha rodoviária do país (Brasil) movimentando 60 % de todas as cargas do país.
Analisando os recentes Planos de Logística e Transportes do Brasil, tanto no âmbito Nacional quanto no âmbito das federações. Percebe-se que a deterioração da infraestrutura de transporte e logística do Brasil não condiz com a alta capacidade de investimento do país, “A capacidade pública de investir é grande, mas os desafios são gigantescos”. Sendo assim o desfio do governo passa a ser buscar novas estratégias que permitam melhorar do desempenho logístico e de transporte no médio, curto prazo. Pois as obras de infraestrutura e o PNLT vislumbram um horizonte de médio e longo prazo.
Por ter toda essa importância o sistema logístico de transportes do país passa a ser um dos casos onde o silogismo construído sobre premissas falsas, baseada e em senso comum e com conclusões, que em um primeiro momento, soam como verdadeiras, mas ao final mostram-se falsas, deixam evidente a falta de interesse e conhecimento técnico ou critico das pessoas que representam a sociedade, e o mesmo também falta aos formadores de opinião, conhecimento técnico ou critico, fazendo assim a sociedade a concluir verdades baseadas em premissas falsas. Digo isso, pois no Brasil é comum em trocas de governo a suspensão ou alteração nos projetos em andamento oque faz o processo evolutivo do segmento mais demorado que o previsto inicialmente.
Sim o Brasil precisa de mais ferrovias e porto, mas junto a estas obras de infraestrutura, precisa melhorar o sistema logístico, precisa tornar suas operações mais eficazes e menos burocráticas, somente desta forma o investimento em infraestrutura surtirá o efeito esperado. As dificuldades que o país tem são fáceis de prever, difíceis de evitar. É fato que o Brasil precisa ampliar o comércio exterior, para equilibrar sua economia. E ampliação do comercio exterior passa por um sistema Logístico eficaz. É necessária uma revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos que dificultam a circulação de materiais pelo país e o escoamento da produção.
O Brasil construiu sua infra-logística de forma cientificamente ilógica, nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek entre os anos de 1930 e 1960 o Brasil focou seus investimentos nas rodovias e no setor automobilístico, e infelizmente a estratégia se enraizou e se mantém até hoje. Ainda assim, as poucas ferrovias ainda em atividade têm grande relevância no país, principalmente no transporte de cargas.
O Brasil fez uma revolução na agricultura a partir de 1970 acelerando ritmo de transferência da fronteira agrícola para o Centro-Oeste do país, isso gerou um processo irreversível de aumentos nas distâncias médias de transporte entre os centros produtores e os canais de escoamento da produção. Ou seja, mesmo com o aumento da capacidade produtiva ficamos reféns da rodovia (o principal modal para movimentação de cargas no país) para o escoamento desta produção e consequentemente eleva-se o custo logístico devido a baixa capacidade para transporte das safras.
Hoje, cerca de 70% do que o Brasil vende ao exterior são produtos primários. Gasta-se energia para movimentar internamente estes produtos que deixam baixo retorno ao país devido ao alto custo operacional, temos uma alta capacidade de produção, agrícola, mas não temos a mesma capacidade de movimentar internamente esse volume, isso faz com que o preço para exportação seja menos vantajoso.
A reestruturação da malha ferroviária levará muito tempo até que saia do papel e não é a única solução para os problemas do país, é uma ótima alternativa, mas existem outras que devem ser desenvolvidas juntamente com ela, não pode-se dizer que o país só Será eficiente se construir mais ferrovias, a complementação da ferrovia existentes é uma alternativa a ser estudada quando se trata de logística e principalmente quando o tema é infra-logística. O problema da falta de ligação entre as regiões através da linha férrea e um problema, por isso é preciso integrar os modais de transporte para se ter maior eficiência, mas integrar os modais não basta é preciso tratar o sistema logístico com um todo. Atacar a ineficiência portuária, dar condições a rodoviárias, ferroviárias e hidrovias para o escoamento da produção. Hoje a legislação brasileira não esta adaptada a multimodalidade oque dificulta esta integração é preciso reduzir a burocracia para se contornar a dificuldade de infraestrutura.
É preciso mudar a concepção do que é o transporte no Brasil, Da mesma forma que o Brasil fez uma revolução na agricultura, e teve um aumento médio anual de 3,7% na produtividade nos últimos 20 anos, agora é necessária uma revolução na parte de logística e infraestrutura para resolver os gargalos que dificultam o escoamento da produção e comprometem este avanço na economia do país. Mas é sabido que esta revolução será lenta infelizmente. Por isso deve-se fomentar as alternativas que atreladas ao modal rodoviário e a evolução da infraestrutura atual podem dar ao principal modal de transporte do país maior eficiência, estamos falando de intermodalidade e multimodalidade.
Mas resta a duvida se a Logística e a economia brasileira vem se adequando a isso? Especialistas afirmam que sim. Estão sendo ampliados alguns portos e aeroportos, e em termos de infraestrutura, portuária estão surgindo algumas alternativas como a criação dos “hub ports” brasileiros junto com ampliação da cabotagem, a expansão das Estações Aduaneiras no interior (Portos Secos), junto com privatização do sistema transporte rodo-ferroviário, devem dar maior eficiência ao segmento.
O conceito de “hub port” ou porto de transbordo é basicamente permitir que os grandes porta-contêineres sejam carregados e descarregados numa única parada por região. Trabalhando com navios maiores, atracados nesse tipo de porto. Concentrando na redução de rotas e reduzindo o número de escalas adotadas pelas principais companhias marítimas, avalia-se que neste conceito com o aumento do tamanho dos navios, aumenta a quantidade de contêineres transportados, diminui-se o custo unitário através de um maior rateio dos custos fixos. Com a concentração das rotas e a redução do número de escalas, o navio fica mais tempo navegando e menos tempo em operação nos portos. Para a redução ainda maior desse tempo é necessário que o hub escolhido seja eficiente.
Para que o “hub port” seja eficiente algumas questões devem ser consideras tanto no porto quanto em na sua região. Sua área de influência terrestre e seu potencial gerador de cargas são importantes, assim como o potencial de desenvolvimento da região em que o porto está localizado, os custos de transporte terrestre e marítimo assim como o serviço para alimentação do “hub port”, e a capacidade de distribuição das cargas nele concentradas também são importantes, deve-se considerar, a utilização de um porto secundário para servir de alimentador ou distribuidor em determinada rota. Em fim, a partir dai percebe-se que para o “hub port” ser eficiente é necessário que outros canais de transporte sejam desenvolvidos.
A cabotagem é uma alternativa que deve ser desenvolvida para que haja a possibilidade de tornar a matriz de transporte eficiente. Já houve um crescimento da cabotagem junto com a privatização do sistema ferroviária e portuário, que tendem a alterar positivamente a matriz de transportes do país, mas ainda é preciso difundir mais a navegação de cabotagem, pois ela é uma oportunidade para a Logística nacional, que permitirá cobrir os principais centros de consumo brasileiros desafogando o trafego de veículos pesados nas estradas. Sabemos que estas praticas já vem sendo aplicadas em diversos segmentos, mas ainda precisamos difundir a cultura das alternativas logísticas, criar a possibilidade de exportar produtos originários do sul e sudeste através dos “hub ports” do nordeste com custos competitivos internacionalmente contornando as dificuldades de infraestruturas.
Em países de grande extensão territorial, como os EUA e o Canadá, onde foram construídas grandes ferrovias (transcontinentais), algumas delas cruzando o território de leste a oeste, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico facilitando o escoamento da produção. Enquanto isso no Brasil A ferrovia Norte-Sul, por exemplo, foi iniciada em 1987 e até hoje não está concluída. A falta de estrutura e os fatores históricos mencionados anteriormente fazem com que o modal ferroviário seja pouco representativo no país.
A dificuldade para evoluir no modal ferroviário no Brasil, faz deste modal que deveria ser um dos principais meios de transporte de cargas do país, pelo simples fato do brasil ter dimensões continentais, um gargalo para a produção e economia do país. Mas o governo vem lutando para reverter este cenário tarefa que não será fácil.
O Ministério dos Transportes afirma que, por causa do "porte, a extensão e a complexidade" das obras, há fatores que interferem nos cronogramas. Entre eles, os processos de desapropriação e o trâmite para a emissão de licenças ambientais. Mas o governo afirma que há 2.471 quilômetros de obras ferroviárias em andamento no país.
O gargalo histórico da logística brasileira precisa mais que isso. Por isso o modal ferroviário esta no topo das prioridades do governo A matriz ferroviária vem evoluindo a passos lentos no país. mas o Governo busca acelerar este processo, com o plano de concessão para construção de 10 mil quilômetros de novas ferrovias no país, com investimentos de R$ 91 bilhões o governo visa reduzir este gargalo. Atualmente o governo esta enfrentando dificuldades para tirar do papel esse plano, as grandes construtoras não gostaram do modelo de concessão apresentado pelo governo, além disso, o governo enfrenta desconfiança do mercado e questionamentos do TCU. Reverter o cenário atual da ferrovia será tarefa para os próximos governantes dados à complexidade do tema.
Alternativa utilizada para redução do volume de cargas nos portos, a expansão das Estações Aduaneiras no interior (Portos Secos) vem sendo difundida pelo país, juntamente com a maior capacitação dos operadores logísticos, os Portos Secos tendem a aumentar nossa disponibilidade de armazenagem, possibilitando maior pulverização dos produtos e reduzindo a concentração dos serviços nos portos e conseqüente mente e melhorando todo o serviço aduaneiro. Os portos secos, alternativa que vem sendo desenvolvida no país, têm como principio instalar estações aduaneiras no interior, estes locais alfandegados de uso público, nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. São instalados preferencialmente, adjacentes às regiões produtoras e consumidoras, permitindo assim, a interiorização dos serviços aduaneiros no País. Possibilitando a execução das operações aduaneiras, mediante o regime de permissão aos Portos secos, salvo casos quando o serviço deva ser prestado em porto seco instalado em imóvel pertencente à União. Esta descentralização é vista como uma boa alternativa para desafogar portos e agilizar processos de importação e exportação.
O conceito de aeroportos industriais. Conceito bem difundido nos EUA, Ásia e Europa. É alternativa que permitirá ao país a instalação de plantas industriais de alta tecnologia exportadora e consumidoras dentro de aeroportos. Utilizando o transporte aéreo de cargas como principal meio de escoamento da produção. No Brasil este conceito ainda engatinha, mas já se ouve falar em investimentos neste conceito, em MG no aeroporto de Confins foi inaugurada em março de 2014 a primeira planta capaz se comportar produção industrial integrada ao canal de escoamento aéreo a intenção do governo é que até 2015 a planta industrial esteja em funcionamento. Embora seja o primeiro é um passo importante para o país.
É sabido que aplicar os conceitos de melhoria do transporte e logística requer investimento em infra-estruturar, tecnologia, gestão de conhecimento, mas isso é buscar alternativas. É deixar de ser refém da rodovia, investir no uso da intermodal idade e multimodal idade, integrando portos secos, transporte rodo-ferroviário e a cabotagem deve ser a tendência que o país para os próximos anos. É fundamental também melhorar a aplicabilidade da Logística Urbana no Brasil. O grande volume de caminhões em centros urbanos gera congestionamentos e quedas de produtividade. implantar operações urbanas diferenciadas para o a movimentação de produtos é um desfio para melhorar a eficiência logística dos grandes centros urbanos.
O conceito de “City Logistics” que propõe a transferência de cargas para veículos menores com operação urbana integrada e um destes conceitos que podem ser aplicados. Projetos realizados na Europa na década de 90 avaliaram que a medida que o trânsito se complica, a velocidade média dos veículos é menor, a produtividade cai, aumentando o custo operacional que passa a ser revertido para o preço do produto. A partir dai surge o conceito de “City Logistics”. O conceito visa Reduzir congestionamentos e aumentar a mobilidade por meio do controle do número e dimensão dos veículos que operam dentro da cidade. O compartilhamento de entregas e informações, trazendo resultados positivos na distribuição física Possibilita o aumento de volume de vendas para as lojas, reduzindo o número de entregas. Através desta estratégia e da cooperação entre embarcadores, transportadores, operadores logísticos, governos, órgãos públicos e comunidades, este sistema pode ser um dos mais eficientes processos de distribuição e redução no coas urbano que esta instalada no país.
As dificuldades que o país tem são fáceis de prever, difíceis de evitar. É fato que o Brasil precisa ampliar o comércio exterior, para equilibrar sua economia. É fato que obras de infra-estruturar não estão prontas, e as planejadas demoram muitos anos desde a concepção até que possam ser usadas. E é fato que as autoridades, os empresários, os políticos, a população em fim que todos falam que é preciso fazer algo, mas não podemos esperar o tão anunciado apagão logístico para buscar alternativas. Elas existem e precisam ser difundidas.
A economia brasileira não cresce mais, por ter custos logísticos altos e, se cresce, esbarra nos gargalos operacionais devidos à falta de infraestrutura. Este círculo vicioso terá de ser quebrado ou nos quebrará no futuro próximo. A matriz Modal brasileira é sim um grande gargalo para economia, mas a economia brasileira precisa evoluir para produtos a industrializados possibilitando a movimentação de produtos com valor agregado, precisa evoluir para a instalação de plantas fabris em pontos estratégicos Facilitando o escoamento da produção e reduzindo os custos logísticos. Em fim precisa de inteligência produtiva e logística. As expectativas são de aumentar e até duplicar a movimentação de cargas pelo país nos próximos 10 anos e o país não pode ficar na inércia, sem compreender a necessidade real do momento logístico do país. Se tudo conspira contra a logística e o transporte no Brasil estes problemas logísticos não podem parar o país.




Plano real!

Mudanças de moeda no Brasil

 

O Brasil já teve 9 moedas. Do real (singular de réis), cujo símbolo era simplesmente a letra R e que vigorou do período colonial até outubro de 1833, ao real de FHC – R$ -, o brasileiro enfrentou a temida hiperinflação e a angustiante turbulência da recessão. Foram 6 planos econômicos só nos últimos 25 anos. Todos eles tiveram a mesma finalidade: controlar o faminto dragão da inflação. Os 5 primeiros falharam. O Plano Real permanece em vigor, mas tem pela frente uma série de desafios, para que o país consiga navegar em águas calmas.

O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi a moeda-mercadoria, que foi o açúcar, que em 1614 passou a valer como dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau.  As primeiras moedas metálicas – de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A moeda portuguesa, o real, foi usada no Brasil durante todo o Período Colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real.

cédula de 1 cruzeiro república anversoComo vimos acima, nossa moeda sofreu muitas variações de nomes e símbolos, mudanças necessárias para a implantação de Planos Econômicos para que se pudesse ao menos temporariamente conter a inflação, o que de fato só foi realmente controlada depois de muitos planos econômicos e com a introdução do Plano Real em julho de 1994.

Para melhor entendermos os nomes das muitas moedas brasileiras, segue abaixo um quadro com as datas em que os Planos econômicos foram adotados e a consequência do mesmo na moeda:

 

Brasil - Resumo dos Principais Planos Econ“micos e seus Resultados - 1986/1994

Plano

Principais Medidas

Resultados

Cruzado - Fevereiro de 1986

Congelamento geral de preços e salários;

Pre‡ços, salários e taxa de câmbio ficaram estáveis por 6 meses;

Desindexação da Economia;

Crescimento momentâneo do PIB;

Ausˆência de controle monetário e fiscal;

Crise na Balanç‡a de Pagamentos;

Cria‡ção de nova moeda com corte de 3 zeros: cruzado.

Deterioração das expectativas dos agentes acerca de novas medidas.

Bresser - Junho de 1987

Congelamento geral de pre‡ços e salários;

Preços e salários ficaram estáveis por 3 meses;

Tentaiva de ajuste fiscal;

Fracasso no ajuste fiscal;

Tentativa de redu‡ção da dívida externa.

Fracasso na negociação da Dívida Externa;

Pol¡tica monetária descontrolada;

Recessção; Superavit comercial.

Verão - Janeiro de 1989

Congelamento geral de preços , salários e câmbio;

Preços e salários ficaram estáveis por 2 meses;

Taxas de juros altas;

Política monetária entra em descontrole;

Nova tentaiva de ajuste fiscal;

Novo fracasso na tentativa de controle fiscal;

Desindexa‡ção parcial;

Diminui‡ção do Superavit Comercial;

Cria‡ção do Cruzado Novo com corte de 3 zeros.

Calote da dívida externa;

Introdu‡ção de indexação diária;

Hiperinfla‡ção.

Collor I - Mar‡ço de 1990

Novo controle de preços e salários;

Preços e salários ficam estáveis por 2 meses;

Confisco das Contas bancárias;

Política monetária expansionista;

Taxa de câƒmbio apreciada;

Ajuste fiscal curto e ineficiente;

Ajuste fiscal;

Fraca performance da balanç‡a comercial;

Reintroduzido o Cruzeiro mantendol a paridade da moeda

Recessão;

Suspensão dos pagamentos da dívida externa;

Deteriorização da estabilização monetária.

Desindexação dos salários.

Collor II - Fevereiro de 1991

Controle de Preç‡os e salários;

Preços e salários seguiram estáveis por 3 meses;

Desindexa‡ção;

Criação de uma taxa de indexa‡ção usada nos contratos;

Ajuste das tarifas públicas;

Deteriora‡ção das tarifas públicas.

Redu‡ção das alíquotas de importa‡ção.

Real - Març‡o/Julho 1994

Renegocia‡ção da Dívida externa;

Forte queda da infla‡ção;

Criado indexador pela variação US$/URV;

Insersção das classes C e D no mercado consumidor;

Conversão do Cruzeiro Novo em Real pela URV;

Remonetiza‡ção e aquecimento da economia;

Pre‡ços e salários livres;

Forte deteriora‡ção da balança comercial;

Salário mínimo reajustado 1 vez por ano

Aumento dos gastos públicos;

Política cambial passa para um sistema de bandas

Fim do imposto inflacionário;

Abertura comercial ampla;

Fragiliza‡ção do sistema bancário.

Acelera‡ção do processo de privatiza‡ção;

Reserva internacional com lastro para nova moeda;

Implementado o sistema de metas monetárias;

Proibi‡ção de indexação de contratos por prazo inferior a 1 ano.

Fonte: Conjuntura Econômica - novembro/1997

Tabela de conversão das moedas com as mudanças dos padrões monetários brasileiros.

UNIDADE MONETÁRIA

PERÍODO DE VIGÊNCIA

SÍMBOLO

CORRESPONDÊNCIA

Real (Plural = R‚éis)

Período colonial at‚é 7/10/1833

R

R 1$2000 = 1/8 de ouro de 22 k

Mil R‚éis

8/10/1833 a 31/10/1942

R$

Rs 2$500 = 1/8 de ouro de 22 k.

Cruzeiro

1/11/1942 a 30/11/1964

Cr$

Cr$ 1,00 = Rs 1$000 
(um cruzeiro corresponde a mil-r
‚éis)

Cruzeiro (eliminados os centavos)

1/12/1964 a 12/2/1967

Cr$

Cr$ 1 = Cr$ 1,00

Cruzeiro Novo (volta dos centavos)

13/2/1967 a 14/5/1970

NCr$

NCr$ 1,00 = Cr$ 1.000

Cruzeiro

15/5/1970 a 14/8/1984

Cr$

Cr$ 1,00 = NCr$ 1,00

Cruzeiro (eliminados os centavos)

15/8/1984 a 27/2/1986

Cr$

Cr$ 1 = Cr$ 1,00

Cruzado (volta dos centavos)

28/2/1986 a 15/1/1989

Cz$

Cz$ 1,00 = Cr$ 1.000

Cruzado Novo

16/1/1989 a 15/3/1990

NCz$

NCz$ 1,00 = Cz$ 1.000,00

Cruzeiro

16/03/1990 a 31/7/1993

Cr$

Cr $ 1,00 = NCz$ 1,00

Cruzeiro Real

1/8/1993 a 30/6/1994

CR$

CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00

Real (plural = Reais)

A partir de 1/7/1994

R$

R$ 1,00 = Cr$ 2.750,00

Fonte: BACEN. Boletim Mensal, dez/95. Elaboração: DIEESE

Veja abaixo uma galeria de imagens com as diferentes cédulas já existentes no Brasil. Todas as imagens foram obtidas do site do Banco Central do Brasil.


 

O que tu faria?

Ninguém Negocia com Inimigo

Você negociaria a compra de um bem com um inimigo? Pouco provável, não é mesmo? Muitos consultores de vendas não percebem que precisam desenvolver afinidades antes de quererem vender algo ao cliente.

Aliás, boa parte dos clientes somente decide pela compra quando passam a acreditar no vendedor. O tempo que leva para consolidar o elo de confiança dependerá de muitos fatores, a exemplo, da reputação da empresa, da marca, do profissional de vendas, da forma como o cliente foi abordado etc.

Tudo que a maioria dos consultores de vendas deseja é vender o produto. Ele sabe que quanto mais vendas fizerem, maiores serão os seus ganhos. O que poucos sabem é como agir para que as vendas se maximizem. Naturalmente, o passo mais estressante do processo de vendas é a negociação, justamente a que antecede o fechamento. É nesta fase que os vendedores menos experimentados pensam perder a venda. Com um pouco de reflexão, eles descobrirão que chegaram a negociação de maneira “forçada”. É como se o médico quisesse fazer o parto antes do tempo. Poderá até conseguir, mas não sem prejuízo para o bebê.

Os profissionais de vendas sabem ou deveriam saber que a meta principal para a conclusão de uma venda é escalar com segurança e sabedoria cada degrau do processo de vendas. Se ele tentar pular algumas fases poderá até, com um pouco de sorte, realizar a venda, mas os riscos de perdê-la serão tão grandes que não vale a pena tentar.

Você já tentou escalar uma montanha íngreme? Se já fez algo do gênero, saberá que dar passos firmes e manter-se atento às possibilidades de queda é o mínimo necessário para alcançar o topo. Você só chegará lá se for capaz de superar cada pequeno obstáculo que encontrar pela frente. Além disso, para ser bem sucedido na escalada é fundamental estar atento aos primeiros passos, até se acostumar com o terreno. Se tentar subir muito rápido no início da jornada, poderá deparar-se com terreno minado, levar uma queda inesperada e ficar impossibilitado de continuar.

O mesmo ocorre com o processo de vendas. O consultor bem sucedido sabe que é preciso superar cada etapa da venda para que as partes se conheçam melhor e beneficiem com o melhor acordo possível. É preciso ter em mente que o fechamento da venda é fruto do início de seu relacionamento comercial - ambas as partes devem descobrir a melhor forma de “trabalhar e ganharem juntos”.


Normalmente, em uma venda os dois (cliente e vendedor) ganham ou ambos perdem. O que você prefere? Ganhar com ele ou ganhar dele? Você pode até dizer que o mais importante é ganhar sempre. Mas, é bom ficar atento, pois para triunfar na profissão não basta ganhar a qualquer custo, é preciso ganhar certo para ganhar sempre.